
Ocorre que um jovem marinheiro, Edmon Dantès, inocentemente é acusado de ser um espião do "usurpador" Napoleão Bonaparte, é encarcerado em um calabouço por 14 anos, praticamente sem contato com nenhum outro ser humano, sem notícias do mundo, e desprovido de quaisquer esperanças de liberdade. Quando está prestes a morrer de autoinanição após anos de sofrimento, ele ganha pela primeira vez um companheiro de cela: Abbé Faria. O que se dá é que graças à ajuda recebida deste novo companheiro, Edmond consegue escapar da prisão, e recomeçar sua vida, se tornando um homem rico e influente na corte européia: O Conde da Ilha de Monte Cristo (uma terra inóspita que Edmond adquirira do governante da Itália central, que naquela época era nada a mais nada a menos o Papa).
Com sua liberdade, fortuna e conhecimento rapidamente adquiridos (graças à tutela de Abbé Faria durante sua estada na prisão), o conde investiga as pessoas que o envolveram nessa falsa conspiração que redundaram no seu aprisionamento, e parte para a se vingar de seus detratores, e recompensar os que nunca o abandonaram.O que ocorre é que nesse tempo, seus inimigos adquiriram grande fortuna e poder, e para os derrotar, o conde terá de usar toda sua malícia, diplomacia e perspicácia para atingir seus objetivos sem ser descoberto.
Para mim este livro é interessante pelo fato de envolver muitos fatos históricos, citar passagens de autores clássicos como Molière e Shakespeare, e de nos dar lições de esperança, perseverança e principalmente de luta pela nossa satisfação individual. Se você acredita em milagres ou castigos divinos, eu garanto que isso não falta nesta bela obra.