Autor: Italo Calvino
Páginas: 160
Tradução: Diogo Mainardi
Le città invisibili, foi escrito por Italo Calvino. Nascido em Cuba, de pais italianos, sua família retornou à Itália logo após seu nascimento.
Formado em Letras, participou da resistência ao fascismo durante a Segunda Guerra Mundial e foi membro do Partido Comunista Italiano até 1956, tendo se desfiliado em 1957. Sua carta de renúncia em 1957 ficou famosa.
Sua primeira obra foi Il sentiero dei nidi di ragno (br: A trilha dos ninhos de aranha), publicada em 1947. Uma de suas obras mais conhecidas é Le città invisibili (Brasil|br: As cidades invisíveis), de 1972, tendo como personagens Marco Polo e Kublai Khan (fonte Wikipédia).
Neste livro Marco Polo apresenta ao imperador mongol Kublai Khan, a imensidão do seu próprio reino, reino que está impedido de conhecer. Dá se a entender que devido às funções domésticas, administrativas e burocráticas, o navegador veneziano lhe serviria de olhos pois o neto de Genghis Khan tornara-se prisioneiro do seu próprio castelo.
De forma delicada e poética, Marco Polo descreve as 55 cidades por onde teria passado, agrupadas em 11 onze blocos: As Cidades e a Memória; As Cidades e o Desejo; As Cidades e os Símbolos...
Seu discurso serve de metáforas, palavras que se ramificam ao infinito que criam labirintos discursivos. A oralidade da conversa nunca é esquecida e, por momentos, pode-se crer que a realidade mais estranha é justamente aquela em que vivemos (fonte revista Bravo).
Minha opinião: Louvo quem tenha gostado. Achei parado demais, discursivo demais, metafórico demais, arrastado demais, em suma, chato demais! Não deu, tentei, tentei, mas cada página, cada palavra era uma vitória sobre o final. Juro que terminei, mas a que preço...
Parabéns ao Diogo Mainardi pela tradução. Deve ter sido um excelente execício de paciência.