sexta-feira, 17 de julho de 2009

Entramos no novo século

Como o tempo que castigou nossas faces
Como o tempo que rasgou nossas roupas
Como o tempo pois não tenho mais nada para comer;

Mas dessa vez ele chegou
Despertou, acordou
Trazendo um novo vírus;

É realmente um mundo selvagem
Entre as várzeas e vargens
Nos despertaram para nossa nova viagem;

Aqui apresento o século 21
É, mais um... uma a mais
Outra uma era, com direito a fome, peste e guerra;

É tudo novo de novo
Como já foi há cem anos
Dormindo e despertando;

Todavia destarte eu tive sorte
Não me foi concedido a morte
Mas o direito de pisar na grama;

Como destarte eu tive sorte
Como me fora concedido
Como comi meu pedido;

Apertem os cintos
Sinto muito (eu minto):
-pois aqui está o novo século.

K.

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